A EMPRESA BRASIL de Comunicação (EBC) foi fundada por Lula ainda no início do segundo mandato. Os empregados da estatal são concursados, mas em Brasília há quem estranhe a coincidente preferência partidária dos aprovados nos concursos. São 2.307 funcionários bancados por um orçamento que, em 2018, chegou a R$ 726 milhões.
Mas, ao que tudo indica, este tem sido um ano complicado para a saúde dos envolvidos, pois em seis meses apresentaram 2.845 atestados médicos e pedidos de afastamento, um número 23% maior do que a própria folha de pagamento. Só na semana que coincidiu com a primeira fase da Copa do Mundo, foram 310 ausências por motivo de saúde.
Os concursados gozam de algumas regalias. Além de só perderem o salário integral após 4 meses de afastamento, podem se afastar por cinco oportunidades anuais para acompanharem parentes em consultas médicas ou odontológicas. O que não neutraliza as suspeitas ou impede a EBC de contratar uma empresa especializada em periciar atestados médicos.
Quando assumiu a Presidência do Brasil, além de fechar a TB Brasil, Michel Temer cogitou reduzir o tamanho da EBC. Mas infelizmente não caminhou muito com a pretensão.