O ITALIANO Cesare Battisti foi preso em outubro de 2017 em Corumbá (MS), na fronteira do Brasil com a Bolívia, por suspeita de evasão de divisas.
Battisti tentara atravessar a fronteira em um táxi boliviano.
A Polícia Federal (PF) calculou que ele carregava 5 000 dólares mais 2 000 euros – o equivalente a 23 000 reais no câmbio da época.
Já nessa época O Globo publicou:
“A suspeita é que Battisti, condenado à prisão perpétua em seu país e que vive refugiado no Brasil, tentaria permanecer na Bolívia, uma vez que o governo italiano pediu formalmente ao Planalto que anule o benefício e o devolva para cumprir a pena em seu país de origem”.
Na audiência de custódia, o juiz federal Odilon de Oliveira decretou prisão preventiva e entendeu que “ficou claro que Battisti estava tentando evadir-se do Brasil temendo ser efetivamente extraditado. Considerada a tentativa de fuga nos limites de uma convicção provisória deve ser ela levada em conta também para efeitos da garantia da efetiva aplicação da lei penal”.
Mas a prisão em 2017 durou duas noites. Battisti foi detido em uma quarta-feira e solto na sexta, 6 de outubro.
O habeas corpus foi concedido pelo desembargador José Lunardelli, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, sediado em São Paulo. No despacho, Lunardelli proibiu Battisti de deixar a comarca de residência sem autorização judicial.