O anteprojeto de lei do Escola Sem Partido pode ser conferido no domínio programaescolasempartido.org. No rodapé da página, há links para as redes sociais do movimento. É no Twitter que fica mais claro que se trata de uma iniciativa partidária. No caso, partidária de Jair Bolsonaro.
Conforme fica claro nos screenshots mais abaixo, mais do que na defesa de uma educação mais rica em conteúdo, o perfil mergulhou na defesa de uma candidato, mesmo em reconhecendo que não era o único a favor do projeto.
É estranho, para dizer o mínimo, que um movimento que alegue combater “cabos eleitorais do PT” inseridos na educação brasileira tenha passado a eleição de 2018 atuando como um “cabo eleitoral de Bolsonaro”, por vezes, pregando que os adversários fossem “denunciados, expostos e DEMITIDOS”.
Primeira pessoa
Em várias oportunidades, usei minhas redes sociais, ou mesmo os textos que assinava, para defender o projeto. Mas o comportamento do Escola Sem Partido nas redes sociais me fez perceber a roubada que era a iniciativa. De tal forma que já não mais a aprovo.