Não importa se Bolsonaro burlou o Whatsapp, mas se burlaram por ele

Facebook e Twitter, porém, limitaram-se a dizer que não houve contratação em nome do PSL ou de Bolsonaro – o que não é a questão.

O Facebook não revelou, por exemplo, a contratação de impulsionamento pelo empresário Luciano Hang, dono da Havan, que foi multado pelo TSE em setembro por ter impulsionado publicações no Facebook promovendo a campanha de Bolsonaro.

Twitter, Facebook e WhatsApp não respondem principais perguntas sobre seu papel na eleição brasileira

Os neogovernistas não perderam tempo e de imediato passaram a trabalhar a desinformação de que a campanha de Bolsonaro não teria feito mau uso das redes sociais. Mas, como destacou a Folha, o problema residia na possibilidade de empresários terem feito por ela, o que configuraria caixa dois.

Da maneira como salta da matéria, restou a sensação de que TSE e redes sociais selaram um pacto de mediocridade. Um fingiu que perguntou, o outro fingiu que respondeu. E a militância fingiu que acreditou – ou acreditou mesmo, vai saber.

Essa história promete ir longe. E funcionar como um trunfo contra um eventual DESgoverno Bolsonaro. Caso o trem saia dos trilhos, o presidente seria descartado – a exemplo de outros dois casos já bem conhecidos desta geração.

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Publicado por
Marlos Ápyus