Temer, Dilma e os ministérios instáveis. Foto: José Cruz / Agência Brasil
DILMA ROUSSEFF PRESIDIU o Brasil por exatos 1958 dias. Neste intervalo, contou com o auxílio de 119 ministros, o que chamou muito a atenção desde o primeiro momento, uma vez que a equipe original rapidamente caía em seguidos escândalos. A relação conflituosa com o PMDB nasceu, inclusive, da dificuldade que a petista tinha para domar a própria base.
Mas Michel Temer não tem feito melhor. Pelo contrário. Em 11 de julho de 2018, conforme apontou o UOL, empossou o 58º ministro. Se, em média, Dilma mexia na própria equipe a cada 16 dias, Temer tem feito isso em intervalos que não completam as duas semanas.
O que, claro, é péssimo para o País, tão carente de alguma estabilidade, principalmente nos setores estratégicos destacados na Esplanada dos Ministério – ou no próprio Palácio do Planalto.
Não foi por falta de aviso. Ao explorar o uso político das pastas, tanto Temer quanto Dilma se comprometeram com risco semelhante. Mas ignoraram os reclames. Para infelicidade geral da nação.