O MINISTRO SERGIO MORO estreou nesta quarta-feira (4) no Twitter. A conta tem o selo azul que a plataforma confere às contas “verificadas” e o nome “Sergio” está escrito sem acento, uma sutileza que poucas pessoas no Brasil, mesmo na imprensa especializada, conseguem captar.
Nem todo mundo sabe o significado do selinho azul do Twitter. No fim da tarde, o ministro publicou uma foto de si mesmo segurando um calendário da Caixa. A data 4 de abril está circulada. A legenda: “Provando que esse twitter é meu mesmo (o que é um pouco inusitado)”.
A zoação da internet foi geral, como é de praxe. O problema é que teve gente usando a repercussão a sério para fazer política. Bastiões da lógica esquerdista quiseram usar a publicação para mostrar que o ministro não entende de provas.
É preciso ser didático com essa gente:
- O objetivo do ministro não era provar que a foto foi tirada hoje. Era mostrar que a conta era dele;
- A foto não está isolada, como a enviada por um sequestrador para provar que a vítima está viva naquela data. A foto foi publicada no Twitter, com hora e data;
- Quando a foto foi publicada, já havia o selo de “verificada” na conta do Twitter;
- Se é que já existe alguma pública, são raríssimas as selfies de Sergio Moro tiradas pelo próprio;
- Não haveria outra razão para Moro posar com um calendário da Caixa com a data de 4 de abril circulada.
A petezada que fique tranquila. O episódio de hoje logo passa. Neste domingo (7), Sergio Moro e boa parte do povo brasileiro podem celebrar uma efeméride ainda mais importante: um ano de Lula na cadeia.
Em tempo: a conta de Moro está no nome de Moro, e não de um amigo.