Um presidenciável não deveria, mas promete todo tipo de coisa sem maiores danos. Um presidente eleito demanda mais cautela, afinal, já representa o trabalho dos milhares de brasileiros que tocam a máquina pública. E a autocracia de Jair Bolsonaro mostra os sintomas também nesta segunda etapa.
As desastradas declarações contra a China e favor de Israel soam falas de quem não só acredita que pode implementar qualquer ideia sem antever – parodiando Garrincha – o posicionamento da defesa russa, como também de quem imagina não ser necessário consultar o próprio time para saber das capacidades de cada um.
Por enquanto, foram só promessas desastradas. Mas o desastrado é parente do desastroso. E Bolsonaro não seria a única vítima da própria imprudência. Aliás, está agora numa das condições mais seguras.
