É uma proposta que eu gostaria que fosse adiante, mas que depende de renovação do Congresso. É seguir o exemplo de países democráticos, como a Polônia, que já sofreu na pele o que é o comunismo. Se você for na Ucrânia também falar de comunismo, o pessoal vai ficar revoltado contigo. Outros países também proibiram, como a Indonésia. Um dos papéis dos parlamentares é conscientizar as pessoas.
‘Se for necessário prender 100 mil, qual o problema?’, pergunta Eduardo Bolsonaro
Eduardo Bolsonaro fez referência ao que ficou conhecido como Massacre da Indonésia. As estimativas mais aceitas calculam que, em dois anos, o regime militar de Suharto matou meio milhão de seus próprios cidadãos sob a alegação de que seriam comunistas.
Em 2015, um artigo de O Globo tratou do tema:
Em 1º de outubro de 1965, seis generais do Exército foram mortos por um grupo de oficiais mais jovens. Suharto assumiu o comando das Forças Armadas, culpou os esquerdistas pela chacina e, a partir daí, pôs em funcionamento uma verdadeira máquina assassina. Milhões viraram alvo e o país se dissolveu em terror puro. Suharto usurpou a autoridade do presidente Sukarno e se autoproclamou presidente de fato em março de 1966. Com o apoio incondicional dos EUA.
Purgação de Suharto, o silêncio da Indonésia
Como bem destacou o texto, além das 500 mil mortes, outros 750 mil indonésios foram mandados para campos de concentração.
Eis uma das inspirações de um dos filhos do presidente eleito.