Atraso na investigação da morte de Marielle mira provas mais robustas

Foto: Mídia Ninja / Flickr
Foto: Mídia Ninja / Flickr

Não podemos ser precipitados. No momento que prende um (criminoso), não prende os demais. Alguns participantes nós temos. Temos que criar uma narrativa consistente com provas cabais que não venham a ser contestadas em juízo. Seria um fracasso que a sociedade não observasse essas pessoas como criminosas e elas não fossem condenadas no tribunal do júri.

Secretário de Segurança do Rio diz que polícia já identificou envolvidos na morte de Marielle

Nas redes sociais, militantes esquerdistas se deram a enumerar os dias transcorridos desde a morte de Marielle Franco, sempre concluindo que ninguém se encontra preso. É, obviamente, uma exploração política da tragédia. Mas não deixa de ser uma cobrança saudável para que o caso não tenha o desfecho mais comum de crimes do tipo no Brasil: a impunidade.

Contudo, parece razoável a explicação oferecida pela Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro. Já se tem por certo o envolvimento de milicianos no assassinato. Logo, não se trata de um atentando dos mais simples. Encarcerar um bode expiatório qualquer implicaria em deixar livres os principais interessados no óbito da vereadora. Num caso tão simbólico e impactante, é primordial que a coisa certa seja feita da maneira certa.

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