Cheirinho de pizza na 2ª Turma para soltar Lula

Lewandowski presidindo a 2ª Turma: cheiro de pizza no plenário. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Lewandowski presidindo a 2ª Turma: cheiro de pizza no plenário.

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O STF VAI JULGAR mais um pedido de habeas corpus protocolado pela defesa de Lula. Quer dizer, o STF não. Apenas a 2ª Turma.

Na última sexta (12), o ministro Gilmar Mendes pediu um destaque e o caso, que estava sendo avaliado em plenário virual, será levado a sessão presencial. Ainda não há data para isso ocorrer.

Se dependesse de todo o Supremo, a liberdade de Lula só poderia vir de Alexandre de Moraes. Ele esteve na maioria de 6×5 que mandou o ex-presidente para a cadeia, mas em março deste ano mudou de lado para o time dos “garantistas” e votou para transferir à Justiça Eleitoral os casos de crimes conexos a caixa 2.

Na 2ª Turma a coisa é diferente. Se os votos de abril de 2018 se repetirem, Lula já tem maioria: o próprio Gilmar, Lewandowski e Celso de Mello votarão para soltar Lula, enquanto Cármen Lúcia e Edson Fachin votarão para mantê-lo preso. Mudando de estádio, Lula evita um novo 6×5 e ganha por 3×2.

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