MPF conta com Fachin para julgar habeas corpus de Temer

O ministro Edson Fachin: toca o habeas corpus pro pai. Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O ministro Edson Fachin: toca o habeas corpus pro pai.

Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O JUIZ MARCELO BRETAS, que mandou prender Temer nesta quinta (21), apresentou sua decisão como consequência da Operação Radioatividade, relatada por Luís Edson Fachin no STF.

No mesmo dia, o procurador Eduardo el Hage declarou que “Nas operações Radioatividade e as que se sucederam, Pripyat e Irmandade, o ministro prevento no STF é o ministro Edson Fachin. Isso já foi reconhecido em votos do próprio Supremo Tribunal, então, o MPF entende que – obviamente haverá pedidos nesse sentido – os pedidos de habeas corpus ou possíveis recursos devem ser apreciados pelo ministro Edson Fachin. Ou então, pelo ministro Luís Roberto Barroso, que foi quem homologou o acordo do representante da Engevix”.

Fachin e Barroso foram indicados por Dilma. Fazem parte do “time” de ministros mais jovens que votaram pela prisão de Lula após condenação em 2ª instância, e também contra a transferência do julgamento de crimes conexos a caixa 2 para a Justiça Eleitoral. Eles se opõem ao time dos “garantistas”, formado pelos ministros mais antigos e por Toffoli.

O despacho de Bretas está cheio de considerações táticas com o objetivo de dificultar uma soltura de Temer.

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