O GOVERNADOR Romeu Zema (NOVO-MG) se reuniu nesta quarta-feira (16) com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes, entre outras autoridades. O que não foi publicado ainda que é a viagem foi em avião do governo estadual.
Eleito em uma plataforma de corte de gastos, Zema disse pouco após a eleição que iria vender ao menos uma parte da frota aérea que atende ao governo de Minas. Ele dispensou a residência oficial, o Palácio das Mangabeiras, para morar em uma casa alugada na Pampulha, cerca de 15 quilômetros mais próxima da Cidade Administrativa, no norte da capital.
Na virada do ano, Zema cancelou sua ida à posse do presidente Bolsonaro justamente pela falta de um voo de carreira que fizesse o trajeto em tempo hábil – ele também tomou posse no mesmo dia. O governador quis evitar os gastos de voar em uma aeronave do Estado ou de fretar um voo.
Em nota enviada a A Agência, a Secretaria de Governo informou:
“O voo para Brasília (DF) do governador mineiro, vice-governador, três secretários de Estado, além do Secretário-Geral da Governadoria e a equipe de segurança em formato reduzido foi em aeronave própria do Estado. Foram cumpridas dez agendas na capital federal, entre elas, audiência presidencial com Jair Bolsonaro, com o vice-presidente Hamilton Mourão e ministros, como o da Economia, Paulo Guedes.
O Gabinete Militar do Governador fez a cotação, e a aquisição de passagens em voo comercial para toda a equipe ficaria mais cara do que o consumo de combustível para o deslocamento em aeronave do próprio Estado. Salientando que é compromisso do governador Romeu Zema reduzir drasticamente o número de aeronaves da frota aérea estadual e que será sempre feita a avaliação do menor custo para os deslocamentos oficiais que forem feitos daqui em diante pelo Governo de Minas.”
Questionado, o governo de Minas não informou quanto custou a viagem, nem quanto economizou em relação à cotação de voos comerciais.
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