Privatização de partes da Petrobrás é a privatização possível

Petrobras. Foto Tania Regô/Agência Brasil
Petrobras. Foto Tania Regô/Agência Brasil

O indicado para ocupar a presidência da Petrobras no governo Jair Bolsonaro, Roberto Castello Branco, disse em entrevista ao Valor que, como economista, é favorável à privatização da Petrobras, mas salientou que o assunto não está na pauta da nova administração. Apontou, contudo, que ainda será feita uma avaliação de como agir com relação a outros setores nos quais a Petrobras atua, como refino e distribuição de combustíveis, logística de gás e outros.

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A Petrobras possui um significado político bastante forte. Privatizá-la findaria em crise sem precedentes a quem quer que se dê à missão. A solução tem sido dividir a estatal em empresas menores, e entregar estas ao controle da iniciativa privada.

O expediente é explorado desde o governo FHC, mas retrocedeu um pouco no período em que o PT esteve no comando do país, com o governo se dando a comprar de volta ações das privatizadas de forma a retomar o controle perdido.

Neste sentido, o governo Bolsonaro não inovaria. Mas, de fato, seria melhor assim.

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